Nenhum poema mais
Eu escreverei.
Nenhuma palavra se quer.
Se quando diante de ti,
Você vier,
E escutar meu silêncio.
Tantas vezes eu quis dizer...
Mas é em silêncio que eu vou responder.
Escuta essa música,
Do vale de minha garganta.
O vento sopra fino de lá.
O rio que corre ali,
Deságua em qualquer lugar.
Mas se a água é turva demais,
Escuta teu silêncio.
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