Mãe!...sinta os teu desígnio naufragar.
Não pelo teu erro,mas pela sociedade que ai está.
Eis que no livre arbítrio o homem ´da o passo maior que a cabeça...e morre e mata..faz sofrer e chorar.
Madalenas,falenas,Marias morenas que no meio da noite livre...buscam no silêncio de outras noites passadas o alívio imediato para não chorar,pois que seus filhos estão nas ruas colhidos em par,para serem escravos de horas vagas,que a gente nem sabe onde vai dar.
No silencio mordaz de toda cidade,onde houver gritos,diga-se agonia.; onde houver tiros,diga-se dor,onde houver corja,diga-se falta de amor.
Em dias e dias sinto a alma de medo me matar.
Se alguém morreu,
Se alguém foi assaltado,
Se alguém está ferido...só os predadores podem lá estár.
Não se ousa olhar ou acender a luz grave,de qualquer cômodo da casa fora de hora.
Estamos numa batalha,uma guerrilha urbana...presos sem poder na rua brincar.Presos não,atrás das grades,dos muros altos,com cerca eletrica,bem atrás do cão de guarda.De alarme até o pescoço,de esquisofrenia,depressão e estresse até nos olhos.
Me sinto vendido e mal empacotado.
Não tenho amigos e não há abrigo no lar.
Nossos filhos são recrutas,
Nossos velhos reféns,
Nossa cultura apenas um trem.
Ninguém para mais no semáforo,não se acha graça,
Nem se anda na praça.Gasta o seu dinheiro antes de chegar.Vive sabe-se lá como.
Hoje somos ancestrais de robores,sonhando ser humano numa terra fria demais.
Essa violência é a decência de uma hipocresia social Colonial,Regencial,Republicativa da Democracia vigente, que o direito de acerta um lado, nos devolveu o erro de acreditar,que a felicidade está nessa desigualdade frequente.
Pátria mãe,não tema pelo povo,pois que a morte não é só para os carentes,os covardes vão na nossa frente. |