O sol atingiu o seu cume,
no céu imenso e azulado,
pôde ver-se o pássaro lume
a voar de asas desenfreado.
O poeta rendeu-se a este esvoaçar...
pela palavra bendita o descreveu:
azul a caneta do poeta a trovar
do pássaro que nele se meteu.
Uma volta e outra de coração,
penas e singelas verdades.
O poeta cantou esta canção,
libertou o pássaro das grades...
E assim ficaram os dois libertos,
no azul feito de tórrido solar,
poeta e pássaro despertos,
felizes, no seu azul, a festejar!
Pareciam embriagados...
no berço dos liberados.
Elvira:)
|