Simone acabou por perceber,
depois da tanta tontice...
Havia de viver,
apesar do que se disse...
Lavou então, naquele rio,
as mágoas do passado,
enterrou-se, muito a frio,
o segredo jamais contado!
Simone, não de Beauvoir,
simoneta doce ninfeta,
corre no esguio couloir
na boca, uma doce lambeta!
Sarilho olha para seu sorriso
desvanece-se em ternuras...
Simoneta encosta o seu guizo
às nádegas de Sarilho, rubras...
juntos no computador desalmado
improvisam textos sugestivos,
riem de riso abreijerado,
sentem-se lúcidos cativos!
Elvira:) |