Usina de Letras
Usina de Letras
158 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140796)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Um dia, na lembrança do tempo -- 16/03/2004 - 17:23 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembro-me como se fosse hoje...Assentados no palanque, conversavamos a perder de vista a tarde.
Normalmente Gel pisasa o chão, enquanto, eu mais o Júnior nos embalavamos na viagem do sonho.E naquele dia as brincadeira, como sempre cortaram a sintonia, da imaginação e foram atravancadas, quando o Sr. Samuel, pai de Gel o chamou.
Sem dar muita importância, por se sentir talvez quase adulto, Gel não obedeceu ao chamado.
Continuamos a falar, a mexer com as meninas que passavam, até nos ater as dificuldades de um futuro, que estava começando a nos chamar.
De repente, lá na calçada, em plena noite já formada, o Sr. Samuel saiu e chamou o Gel, que sem pensar duas vezes desceu.
Até tentou explicar, ou melhor, se desculpar por não ter obedecido, mas a muchinga estremeceu-lhe o couro do corpo, sem qualquer dó.
Não mais havia pergunta, nem resposta ou qualquer barulho. O silêncio desceu com a porta dos fundo da casa de Gel, que fechou estrondosamente.
Num minuto de silêncio, e Júnior se atou a rir, como um jovem adolescente faria nessa situação.Eu por mim, ia esboçar um sorriso, quando de volta Gel vinha, e enfurecido resmungava o ocorrido.
Mal chegou, o portão abriu e o seu pai, outra vez, de lá gritou:
-Gel, volte para casa!
Gel, olhou-nos e eu disse:
-Gel vá para casa!
E ele já ia descendo as escadas do palanque, quando aquela voz aspera de gente idosa repicou:
-Gel, olha o Jacaré!...
O coitado foi para casa, e nós as suas custas nos divertiamos, quando ele lá de sua janela gritou:
- Se você não pararem eu vou pegar vocês!
Entreolhamo-nos e caimos na gargalhada, mas respeitamos e não fizemos mais do que contar as estrelas.


Obs: Este texto é homenagem ao meu amigo Gel, respeitando a memória do Júnior.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui