Não são os odores,
nem os frutos adocicados,
que me tangem a alma,
nem tampouco as flores,
ou seu pólen, que me acalma!
São as gotículas do viver,
aprendizado quotidiano,
que enriquecem o meu ser,
esquartejando o ar leviano!
Saudando a harmonia,
que invento e acalento...
Procuro orar em plena insónia...
prometo mudar...
sinto-me deusa
por instantes!
Nada será como antes:
irei amanhecer
beijando a aurora,
bálsamo do meu querer,
saudades de outrora!
Elvira:
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