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Teses_Monologos-->A história do mundo daqui para frente: uma tese. Parte 1 -- 02/01/2003 - 20:59 (Renato Junqueira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vocês querem saber como vai ser o futuro? Nada melhor que perguntar a um cara extremamente cético como eu, capaz de jogar a visão além do tempo presente!!! Esqueçam aqueles ditados auto-exortativos de que “Devemos aprender com os erros do passado para não cometê-los no futuro”. A estória da humanidade é um relógio: uma hora sempre será uma hora; as duas, sempre as duas; as três, indubitavelmente as três. Entendem?
Bem, se não entendem, isso já é esperado, caso contrário também seriam capazes de jogar a visão pro futuro. Por isso, que este texto se faz raro!! Vamos começar:

Daqui a mais ou menos 20 anos:

Todos os regimes comunistas do mundo já estarão acabados. A má administração e o sucateamento da tecnologia e da capacidade de produzir desses países devido ao fato de viverem em um sistema igual ao imperial os incapacitaram de competir e de sustentar na economia de mercado mundial. Viram presas fáceis para os exércitos de outros países, pedem para serem invadidos: a economia de mercado do mundo começa a decair, instintivamente a um esforço global para repudiar esses tipos de regime. A China é um caso à parte, gradativamente vai se transformando em um país capitalista de modo perfeitamente descrito pelo livro “A revolução dos bichos” de George Orwell. Uma boa leitura, por obséquio.
Como já foi dito, a economia do mundo começa a cair tendo como carro-chefe os Estados Unidos, o país que relativamente mais decaiu nos últimos anos, mas continua ainda como a economia número um embora a do Japão esteja na cola mesmo sofrendo baques econômicos esperados em todo mundo. Os Estados Unidos, em seu papel imperialista, se ocupa nessa época de tratar dos ex-comunistas.
O Brasil – não poderia deixar falar dele – passa por uma crise comparável a da Argentina, depois que o FMI parou de lhe emprestar dinheiro pelo mesmo motivo que o dela: sua economia tornou-se desprezível, nessa época o Brasil deverá estar lá pela vigésima economia do mundo; mas, ironicamente, só não está pior porque é ajudado pela crise econômica mundial que se faz mais presente em países como Estados Unidos e da Europa em termos relativos. Os países menos afetados pela crise econômica são: Japão, Coréia e China, este último tendo crescimento significante nos últimos anos depois do fim do regime comunista.

Entre daqui a 20 anos e 50 anos:

A potência imperialista do mundo, os Estados Unidos, começa a decair ainda mais freneticamente, o país está se transformando em um de Terceiro Mundo. Tendo essa como a razão principal, passa a ter um novo alvo óbvio: a Amazônia. Anexá-la é uma forma de aumentar a força de sua economia, só que não vai ser fácil, terá que disputar com os países da Europa e com o Eixo Tóquio-Seul-Pequim por ela. Os EUA ainda serão a maior potência militar do mundo, mas não tão poderoso em termos relativos com o que é hoje, por isso lhe caberá a maior parte desse latifúndio. Não poderá tomá-la sozinho. A ONU a torna “área de proteção internacional” sob o pretexto de que o Brasil não pode mais destruí-la – o que realmente virá acontecendo até então. Ou seja, está na hora de nós, os países de primeiro mundo, aproveitar o resto para nós antes que tudo acabe. O Brasil é “persuadido” a vendê-la; um país com a economia arrasada com inúmeros problemas sociais, facilmente fragmentável, se não aceitar essa excelente proposta de “venda”, irá perdê-la de uma maneira pior. O Japão começa a se militarizar.

Entre daqui a 50 anos e 80 anos:

Mesmo com a economia aquecida pela “compra” da Amazônia, os Estados Unidos decai e se torna o primeiro país de Primeiro Mundo de hoje a se tornar um de Terceiro, mesmo sendo a terceira economia do mundo. Os países da Europa estão próximos disso, estão decadentes e também, para eles, é uma questão de tempo se tornarem países de Terceiro Mundo. Nessa época, o Japão, a China e a Coréia se tornam, respectivamente, a primeira, a segunda e a quarta economia do mundo. O eixo econômico do mundo se desloca para o Eixo Tóquio-Seul-Pequim. Há um quê de guerra fria no ar, os Estados Unidos é ainda uma poderosa potência militar, talvez ainda a primeira, mas não faz mais frente ao Eixo. Em um primeiro momento, o Eixo tende a se ajudar. O Japão se militariza ainda mais, pronto para assumir o seu cargo natural, como primeira economia, de potência imperialista do mundo. A economia do mundo começa a cair mais rápido devido as intoleráveis condições nos países conhecidos hoje como de Terceiro Mundo. Infusões, princípios de guerra civil aparecem por todos os lados. Para se manterem, a democracia que teve um período crescente neste nosso período, começa a decair. As ditaduras passam a voltar gradativamente. Há levantes, novamente, em nome do comunismo. Ou seja, resumindo: para que se mantenham inseridos na civilização e na economia mundial, é necessária novamente uma volta ao sistema imperial, onde as pessoas são e vão se contentar com as piores condições, tendo o direito apenas de trabalhar como burros de carga para que não sofram ainda mais. Existe a crise tecnológica, responsável principal pelos problemas dos países mais economicamente poderosos: a tecnologia chegou a um ponto que não consegue mais evoluir tão rapidamente, não existem tantos mercados consumidores para que ela seja estimulada a isso; além, as pessoas não possuem mais as mesmas condições de criação de antes, sendo pelos aspectos deletério da civilização em todo mundo incidindo na vida das pessoas e pela seleção artificial das pessoas mais dogmáticas, incapazes de ver cada vez mais os problemas gravíssimos da sociedade global e local, e ainda mais conformadas em aceitá-los. Essas pessoas não conseguem criar direito, elaborar um pensamento mais profundo visionário. Não se cria mais com facilidade inovação em uma tecnologia já elevada, não se vê utilidade para o que tem resolver os problemas. O mundo cresceu também muito em termos populacionais, genocídios começam a ficar mais freqüentes e a mortandade aumenta. O capitalismo selvagem de hoje começa a mostrar suas garras para valer.
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