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Contos-->Todo dia. -- 19/02/2004 - 15:06 (Gabriel Valmont) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos os dias eu cruzo este mesmo caminho. Quantas vezes já cruzei? Todos os dias eu chego em casa, como alguma coisa da geladeira, troco os sapatos, tiro o terno, visto algo mais confortável e sigo adiante. Cruzo este mesmo caminho.

E todas as vezes que por aqui sigo, eu penso. Quando foi? Quando foi a primeira vez que te vi? Tuas costas desenham as montanhas da minha vida. E todos os dias eu vejo o pôr-do-sol cair sobre elas.

Teus cabelos se dispersam pelo ar, como pássaros que voam e se perdem no céu. Tua boca que brilha vermelho. Este vermelho intenso, vivo, vermelho paixão. E posso sentir devagarinho este vermelho cobrir meu corpo, te beijar.

Todos os dias tenho que ir te ver. Li em algum lugar, quando eu era bem jovem, que não há nada como amar. Percorro esta mesma avenida em sua direção. Esta ventania fria que a chuva trouxe invade meus pulmões e me refresca. Sim, amor, estou indo.

Quando foi a primeira vez? Isso não importa tanto assim. Quando será a última vez?

Teus braços formam arcos e pontes de enorme beleza. Teus olhos me mostram o que pensas, numa linguagem não verbal, mas totalmente explicíta. Tu me desejas.

E como agora, meu coração salta quando estou me aproximando de ti. E já posso te enxergar daqui, mas não, quero estar mais próximo, como sempre estive.

Enfim chega o mágico instante em que apenas a solidão se recobre de mim e eu posso aproveitar o meu ser junto do teu. Posso dizer em altas palavras, cheias de paz, felicidade e algo mais que não saberia explicar senão:

Eu te amo, garota do outdoor.
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