Contemplo admirado a uma estrela no firmamento. Engraçada ela piscando, suavemente, como se sua vida fosse só este bailado.
E nesta contemplação dos mistérios da natureza, nesta constelação de milagres e fantasias, o que eu vejo?
Um olho distante chorando,
Um coração pulsando de amor,
Um grito de protesto e luta,
Flores argênteas no céu,
Pingo de tinta esquecido por Deus,
A luz de uma inspiração,
O Riso celeste de algum anjo,
O nome de minha amada...
E, enquanto uma torrente de metáforas vertiam caudalosas como o rio Amazonas, surgia, quase que no relàmpago fugidio, fulge - talvez - a mais singular da idéias: O que eu na verdade via era... um estrela com um planeta orbitando em volta, habitados por seres vivos dotados de algo com um que de inteligente e que, neste exato momento, alguém sonhador que também estivesse filosofando e, quiçá com pensamentos similares, observando, dentre as miríades de astros, estaria contemplando um ponto distante que nós humanos chamamos SOL.
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