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cronicas-->A galinhada -- 07/05/2002 - 21:53 (Silvio de Oliveira Toco Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Aconteceu no dia da mudança. Estávamos deixando o apartamento para enfim, gozarmos um pouco mais de espaço. Moramos muito tempo naquele prédio, quase que uma vida e agora, era chegada a hora. Nada mais justo que um pouco de espaço, uma piscina, um jardim, um quintal ainda que pequeno e até uma varanda para as noites de verão.
Bem, amanhecera, e meio aos preparativos para a tal mudança, embala daqui, desmonta um móvel ali, cuidado com isso, guarda aquilo, foi que em determinado momento chego a janela dos fundos e deparo com o Bocão, assim apelidamos um vizinho nosso, com uma galinha debaixo do braço.
A luta e a corrida foram cansativas, mas a perícia do caçador excedera a agilidade da penosa e a mesma fora aprisionada. Em seu breve merecido descanso, é com orgulho que o guerreiro contempla o seu troféu. Até que ela não fizera muito barulho, deveria ele estar pensando, mas fora o suficiente para despertar a minha curiosidade e ao me aproximar da janela, deparar com a cena.
No mesmo instante ele me percebeu e acho, que por uma fração de segundos, passou-lhe a idéia de soltar a franga, já que fora descoberto. Ainda bem que foi só a idéia, pois na mesma hora, ao perceber o seu embaraço, tornei-me cúmplice, e brinquei com ele dizendo que queria um pedaço, de preferência o fígado. Ele acenou em afirmativa.
Já a noitinha, o caminhão para a mudança chega. O então caçador e seu cunhado descem para me ajudar. Como a nova casa fica relativamente próxima ao apartamento, eles me acompanham e após descarregarmos o caminhão, sentamos para um merecido descanso. Bem, para refrescar, nada melhor do que uma cerveja bem geladinha acompanhada, é claro, do fígado de que tanto gosto e de alguns pedaços que sobraram de uma certa galinhada.
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