No serviço público, não há o que se comemorar tendo em vista os escàndalos que ora descem notícias de Brasília, ora a suposta moral arrota nas repartições. Cobrança daqui, cobrança acolá, e o servidor de suas dores serve de cardápio aos moralistas de plantão. Pois é... o plantão da moral é muito mais assíduo que se pensa. Mas é só a suposta moral que acredita se ter num ambiente vexatório em que o público não faz parte, a não ser o ego tão presente e estrela da vaidade daqueles que se servem da dor. O serviço público continua na nudez inóspita do caos que vive sendo noticiado diariamente e o "bolo" de aniversário fora substituído pelo coquetel da vergonha.