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cronicas-->SOBRE VIDA E AMOR -- 21/09/2006 - 14:59 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cada página virada da minha vida brota uma lágrima, salgada, mil quilos de carga pesada, atómica, necessária. E foram tantas páginas. E foram tantas lágrimas. Cada uma, ao cair no chão se transforma em degrau; sempre subindo, sempre crescendo. A todos que me proporcionaram uma lágrima sequer o sentimento é de agradecimento por me ajudar a crescer como ser humano, com caráter intocado, preocupado sempre e acima das poucas coisas, sempre além do mínimo, aquém talvez em muitos pontos, mas buscando sempre algo maior, mais sensato, sólido talvez. Indispensável foi, é e sempre será o enfrentamento da situação de peito aberto, dilacerado, por vezes oco, mas sempre pronto pro soco ou pro afago sensível do encontro com a vida, que é a arte pura do amor além, acima, indivisível intrínseca apaixonantemente, dissolvida em momentos, instantes, pequenos detalhes, apenas simples, apenas uma somatória de maravilhas e desastres, constantes.
Já disse alguém, "o que não me mata me fortalece". Cada soco é poderosamente transformado em energia propulsora, um pé na bunda em movimento, de transformação, de crescimento, as vezes inevitável alienação, sempre contra o vento, contra a mais óbvia situação, somatória irresistível e irrecusável de vida, de amor, de paixão e dor. Não reneguem a vida e suas situações de desespero, porque é aqui, nesse instante que se faz tudo, e agora, nesse segundo, mergulhado e submerso no àmago do existir é que poderei, assim, me transformar em mim, através de tudo que a vida nos golpeia e nos ensina. Vivam intensamente, que mesmo sendo difícil e doloroso em certos momentos, é melhor que sentar numa cadeira de praia com suquinho de maracujá nos fundos dos quintais das indefensáveis inutilidades burocráticas da vida.
Enquanto alguns tentam ficar ricos, pagam contas, quer requinte, fazem de conta, buscam algum sentido, a vida passa inapelavelmente na frente do nariz das mesmas, que atoladas até o pescoço com coisas banais se perdem do sentido real da vida que nada mais é que o amor, sempre, incondicionalmente. Nesse momento, pra mim o segundo é longo, o minuto sem ritmo, a hora um dia e o dia infinito, e de meus olhos que outrora era puro brilho de amor apenas chora, lamentavelmente o fim do mundo, daquele, de muitos. Mas tudo é uma questão prática de auto-conhecimento, e quem se arrisca, inevitavelmente uma hora, um dia, num ou por um instante cai. Caí, caio e cairei sempre, porque o arriscar faz parte de uma vida escolhida conscientemente, sem medo, sem honras, apenas escolhida como tantas outras vidas escolhidas por outros.
Um dia sonhei com algo muito grande para minhas pequenas qualificações, por ter a total certeza de meu infinito limite que não me poda, não me restringe principalmente em ser tratando de sentimento, de amor, que pra mim é a única razão sublime da vida. Amem meus caros, amem muito, sempre, tudo, além, acima, profundo que é isso, só isso que a vida lhe pede, desesperadamente.
Amo muito e ainda tenho tempo e coragem de amar demasiadamente também.

T.S.H.
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