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cronicas-->DEPOIS DO MURRO -- 02/04/2005 - 12:51 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parou o tempo, pousando sobre meus ombros uma vertigem sombria e
pesada parecendo que de repente tive um súbito arrebatador de
consciência. Eu não sabia que eu sabia além. Vejo coisas que ninguém
vê nas entrelinhas dos relacionamentos humanos. Percebo coisas que
ninguém percebe captando detalhes entre o limite do visível e do
invisível.
E como dói ver. Como dói saber. Mas nunca trocaria minha condição
pela de mais um manipulável perdido na massa dos ignorantes. Seria
mais fácil ser feliz, mas também seria burro demais. Preferi o caminho
que escolhi forçado pela minha consciência e subconsciência que me
surpreende e me fascina.
Não tenho o mínimo declínio ao dramatismo e odeio isso. Coisas
acontecem e nada mudará com lágrimas, berros desesperados e drama.
Aceite as coisas irreversíveis, lute para que mais nada se torne
assim. Essa é minha lei se é que tenho alguma. Eu estive cego por um
tempo, absorto num sonho irreal, como nos sonhos de verdade. Mas
estava acordado, desperto, e assim, desse jeito, é a pior maneira de
se viver. Hoje, as 15:00 hs acordei e revi o mundo que abandonei, ele
continua feio, mas muito melhor que um sonho, por simplesmente ser
real.
Não se pode acreditar demais nos seres humanos. Não se pode levá-lo
tão a sério. Todos nós somos uma grande piada de mau gosto. Daquelas
sem graça por sinal. Tolo é aquele de deposita suas esperanças no
próximo. Quem nunca foi, é ou será tolo nessa vida? O foda é ver isso
depois e lembrar com vergonha de coisas tolas feita na época em que
estávamos tolos. Tolice. Na época ser tolo é legalzinho, hoje me sinto
um babaca.
Anestesiado e com as víceras sendo revirada por uma mão invisível e
forte e cruel e necessária. Sentirei essa sensação até seu final,
nunca deixando de sofrer, nunca deixando de lembrar o porquê, sentindo
até o último segundo as sensações que sinto agora, pra um dia ver que
valeu a pena pela lição tirada. Será mais um aprendizado que terei
pelo caminho tortuoso e de espinhos da tentativa. Tinha 50 % de chance
de dar certo, porque não arriscar? Diria alguém. Digo eu: quando se
trata de seres humanos esses números perdem sua precisão fria e
calculista.
Mas realmente estou mais tranquilo. A angustia do silêncio estava me
corroendo dentro. Hoje eu sei, ontem eu sabia, na verdade faz tempo
que sempre soube. Mas estava num sonho, submerso num marasmo do
cotidiano do aceitável e _vamos levando!
_Deus, obrigado pela luz! Á mim, agradeço aos meus ouvidos e
sensibilidade aguçados em perceber nas entrelinhas do lugar-comum e
das frases feitas ditas ao telefone a verdade não questionável, nesse
caso, pelo fato da ação e da negação. Da verdade e da mentira que não
se misturam, só se entrelaçam, mas não diluem um noutro. Um dia
acontece o que um desse filósofos da TV competentemente disse: UMA
COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA!

T.S.H.
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