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cronicas-->O limite somos nós mesmos -- 12/05/2004 - 09:50 (sandra ethel kropp) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nunca é uma palavra que limita quem a fala.
Apesar de seu horizonte não definir tempo.
É fundamental para proibir algo.
Mas alguma coisa que seja proibida, mesmo.
Que se realizada coloca em risco a vida de outros.
Como fechar cruzamentos de ruas com o nosso carro.
Quando avançamos com o carro para a pista oposta ,impedimos o fluxo contrario.
Impedimos o andamento dos carros. Indiretamente, podem ocorrer batidas. Com risco de vida.
Se houver disciplina, não faremos. Se entendermos o quanto a vida é frágil, também não agiremos assim.
Mas na verdade SEMPRE falamos NUNCA. Falamos quando nos sentimos ameaçados.
Falamos quando o tempo disponível é menor do que gostaríamos de ter para nossas atividades.
Falamos quando aquilo que desejamos nos parece impossível.
Mas a impossibilidade também é momentànea. Não sabemos o que acontecerá amanhã.
Bem mais leve e sereno é viver na incerteza do amanhã à rotular a vida com o horizonte do NUNCA.
NUNCA por sinal nem horizonte tem. Ou será que tem?
Se evitarmos fechar cruzamentos e respeitarmos nossas vidas, haverá este horizonte.
Podemos retirar o que impede ver a luz no final do túnel.Por mais longínqua que esteja.
Sem empecilhos no fluxo de veículos, tudo flui mais fácil.
O meio da rua fica livre. E o de nossas ruas internas, também.
Poderemos caminhar e trafegar com mais calma, sem fazer uso das buzinas que só fazem barulho.
Podemos retirar a letra N do meio do caminho, e NUNCA vira NUCA.
Ai sim, encontraremos uma parte de nosso corpo que é a base de nossas cabeças.
Que nos permite pensar e agir com sensatez e calma.
Olhando para o hoje, sem pressa e sem ganància de chegar antes ao amanha.
Como se estivéssemos apostando uma corrida conosco mesmos. Sem vencedor.
Porque correr contra o tempo e fechar cruzamentos apenas limita. Limita alcançarmos nossas metas.
Imprime uma falsa sensação de vitoria. Só que vencemos, sem vivermos.
Melhor pensar com a NUCA a nos limitar com o NUNCA.
Mesmo que o NUNCA lhe pareça o caminho mais fácil.
É só aparência.
Mesmo.
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