Usina de Letras
Usina de Letras
128 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62237 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50635)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140810)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6192)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Jurídicos-->Questões de Antropologia Jurídica -- 08/10/2013 - 15:37 (ALZENIR M. A. RABELO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FACULDADE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL







QUESTÕES DE ANTROPOLOGIA















Rio Branco – AC
2013

MARIA ALZENIR ALVES RABELO MENDES






QUESTÕES DE ANTROPOLOGIA







Trabalho apresentado na disciplina de Antropologia Jurídica, no curso de Direito- FAAO, turma DIR01VB, 1º ano, sob a orientação do Professor Doutor Domingos Ferreira, como requisito parcial da 3NPC.




Rio Branco – AC
2013

QUESTÕES DE ANTROPOLOGIA JURÍDICA


1. QUAL A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E PODER?

R 1 - Para José Manuel Sacadura Rocha, em Antropologia Jurídica (sd. p. 46), existe uma relação direta entre poder e educação, pois para ele quem educa tem por consequência a aquisição de um “poder imenso no imaginário dos indivíduos”. Este poder advém da atribuição de educar e de aplicar sansões aos membros da família que apresentem conduta inadequada e pratiquem atos desaconselháveis ou proibidos. Atribuição esta, a princípio, de responsabilidade dos pais, somente postergada à comunidade, quando o sujeito persiste em sua conduta insurrecta.

2. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA NAS SOCIEDADES SIMPLES?

R 2 – Nas sociedades simples, as características da família evidenciam-se no modo como encaram sua responsabilidade funcional de educar, já que, não delega a um terceiro instituto suas prerrogativas. Nesse modelo, o Estado jurídico, no sentido que as sociedades complexas o conhecem, seria considerado usurpador do direito dos pais, avós e tios, caso praticasse intromissão nas decisões tomadas pela família.

3. QUAL O PAPEL DO CONSELHO NAS COMUNIDADES PRIMITIVAS?

R 3 - O papel do Conselho, nas comunidades primitivas, “funciona como um órgão com poder de decisão sobre os destinos da comunidade”, assim expõe Rocha (p. 47). Cabe ao Conselho aplicar as punições severas tanto aos membros do grupo como aos estrangeiros, de decidir sobre a permanência, ou não, da comunidade em um determinado habitat, a realizar negociações com outros povos. E como os componentes do Conselho são pessoas mais velhas e consideradas sábias, cabe também a ele (ao Conselho) exercer poder sobre os espíritos rebeldes e resistentes às sanções da família.



4. ESTABELECER DIFERENÇA ENTRE AUTORIDADE E PODER.

R 4 – Segundo Max Weber, citado por Rocha (p. 54), autoridade e poder se excluem, posto que autoridade é a habilidade de mover os indivíduos e ou o grupo a realizar feitos, respeitar e obedecer de boa vontade, movidos apenas pelo carisma e pela influência de outro. Já o poder é uma faculdade de se fazer obedecer por meio da coação, da força ou por meio do medo da punição, devido ao cargo em que o mandante está imbuído. Para Hannah Arendt, “autoridade e poder se completam”, ressalvando-se que, segundo esse pensamento, “a subordinação do poder à autoridade se opõem o autoritarismo e a violência”.

5. O QUE É MAGIA NAS SOCIEDADES PRIMÁRIAS?

R5 - A Magia refere-se ao acordo do homem com a natureza, nas sociedades primárias, onde o homem, para o convívio harmônico com ela, oferecia-lhe reverências e cultos pelo que dela recebia. Nesse contexto, a magia nasce da concepção fantástica que norteia a relação homem-natureza. Dessa concepção, nasce a ideia de superioridade entre as forças da natureza e o homem.






REFERÊNCIAS

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Antropologia jurídica: para uma filosofia antropológica do direito. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, (sd).
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui