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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->Brasileiro sempre leva A-bala de troco -- 25/04/2001 - 17:23 (Bruno Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

[roteiro baseado em música de Luis Orione e Marcius Barbieri, de mesmo nome. Música essa, executada pela Tuba-anitatômica do planalto.]



Seq. 01 : O brasileiro sempre leva bala de troco : ext./dia
Final de expediente, todo brasileiro quer ir para casa descançar, mesmo que para isso tenha de esperar horas na parada de ônibus. Um desses brasileiros, um cara comum de classe social baixa, em direção à parada de ônibus. Ele chega, para e pergunta ao baleiro se o P-norte já passou.
CIDADÃO
O P-Norte já passou ?
BALEIRO
Ainda não...
CIDADÃO
Me vê um desses chocolates ?
BALEIRO
É 70 centavos...

O cidadão tira de seus bolsos uma nota de 1 real e paga o baleiro, que com toda sua pinta de malandro carioca articula pra cima do cidadão.
BALEIRO
Vc aceita bala de troco ?


Seq. 02 : A parada de ônibus : ext./dia
Dentro da parada, formando uma diversa fauna brasileira, vários representantes das classes sociais. A câmera sobe com auxilio de uma grua, revelando a Tuba Antiatômica do Planalto tocando em cima da mesma parada, onde os ônibus passam cheios de gente e vão se embora. O ônibus passam apinhados de gente, a parada vai lotando, a hora do hush vem chegando. A banda continua tocando... As pessoas vão e vêm em seus ônibus, fazendo a diversividade da fauna maior ainda, isto é, dando uma renovada no ambiente. O nosso cidadão avista seu ônibus, o P-norte, vindo ao longe, ele faz sinal, o baú não para, passa raspando a tinta dos outros baús estacionados na parada. Ele se desaponta, mais uma hora de espera pelo próximo bumba.


Seq. 03 : Por detrás da parada : ext./dia
Uma parada de ônibus no meio da W3 sul no horário de hush, não é um lugar agradável de se estar. O lugar é cheio de gente, muitos trabalharam o dia ineiro, outros estudaram a tarde toda, seja o que for o suor é o mesmo. Alguns levam a família inteira à tira colo, outros estudantes, chegam em bandos fazendo algazarra. Por trás da parada, alguns aproveitam o fim do dia para fazer esportes. Um quadradão de concreto com bancos do mesmo material, um lugar propício para se executar manobras de skates, quem sabe até mesmo de bicicleta. São manobras arriscadas, com grandes possibilidades de tombo. Porém isso tudo não tem a menor importância, o importante é que do chão não passa. Seria esse o pensamento que passa na cabeça daquele casal sentado ao banco a namorar ?


Seq. 04 : Por de cima a-baixo à parada : ext./dia-noi
A banda começa a botar a banca, fazendo um samba de bamba, numa parada de bumba, com uma zabumba de arromba. A Tuba Antiatômica do Planalto continua levando seu sambinha em cima da parada, enquanto isso, em baixo da mesma. O peso da bateria da ARUC do Cruzeiro vai se misturando ao som da multidão na parada, e do samba de bamba da banda. A galera vai ao delírio com o sambão da ARUC e na levada da banda. O nosso velho cidadão avista de longe o P-norte, ele faz sinal, o bumba para, em fim ele vai para casa, isso depois de enfrentar mais uma hora dentro do ônibus, por causa do trânsito lento devido ao horário do hush.


Seq. 05 : Por de dentro do bumba : int/noi.
Dentro do ônibus, o cidadão procira em seus bolsos o dinheiro para pagar a tarifa de R$ 1,30, encontrando apenas 1 real e muitas balas. Ele olha para o cobrador que lhe solicita.
COBRADOR
Vc. não tem trinta centavos trocados ?



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