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Poesias-->EXILIO VOLUNTÁRIO -- 09/09/2004 - 16:32 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como um viajante cansado,

descansas a mente no meu corpo.

Nele inscreves tua letra

com as marcas dos teus dedos

e com as tintas da tua saliva.

Como um clandestino

no meu país

ficas como um mistério indecifrável.

Guardas na minha boca o silêncio da tua boca.

Nos meus olhos permanece,

como um poema, o intraduzível que mora nos teus.

Quando, ao final da viagem,

meu corpo, desabitado de ti,

descansa ao teu lado,

teus olhos ainda habitam-me,

clandestinamente,

perenizando o momento fugaz

na forma da emoção permanente

que inscreves publicamente

em todos os caminhos

da minha terra que abriga

a rede do teu exílio voluntário

na curva exata que fica

na dobra dos lençóis...

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