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Poesias-->Outras Margens -- 27/08/2004 - 19:36 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outras Margens

José Mattos

27/08/2004



Sob a ponte de minha existência

Corre um rio sem fim.

Com amplas margens de saudades

E um pé de tristeza em sua essência



Recostado ao para-peito imaginário

Com o olhar frouxo no além desconhecido

Borbulha o meu coração desalentado

Pervertido de aflição, esmorecido...



As águas barrentas do Rio Velho

Que desce verbalizando incertezas

Carrega em seu dorso minhas lágrimas

Como se fossem flores que perdera a beleza



Imóvel no limiar do Ser-Não-Ser

Já não quero mais voltar, nem prosseguir.

Não quero nada.



Simplesmente ir,

Como a vela numa noite de luar,

Passar, desiludir, ver outras margens.

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