Em meio ao silencioso jardim do esquecimento,
Ouvia-se o barulho dos grilhões que batiam um no outro.
Em seus corredores desnivelados, sob cada parede erguida, sobre as tumbas dos mortos,
Estavam escritos seus nomes, local de origem, data de nascimento e falecimento,
A forma com que feneceram também estava descrita.
No lugar do memorial,
Gritos silenciosos dos que já foram.
Em Berlim, na Rússia,
A morada de milhares de judeus vitimas do extermínio Germânico,
Ao invez de casas, parques e escolas,
Um cemitério, um memorial,
Para não se esquecer nunca,
Da morte da inocência.”
|