Usina de Letras
Usina de Letras
115 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62326 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22542)

Discursos (3239)

Ensaios - (10406)

Erótico (13576)

Frases (50707)

Humor (20051)

Infantil (5473)

Infanto Juvenil (4793)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140841)

Redação (3313)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6219)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Penultimo Lirismo -- 31/05/2004 - 10:31 (Tereza da Praia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PENULTIMO LIRISMO (o ensayo para una prosa)



Es ella, aquella mujer.

Está nuevamente en su casa.

En la sala, todo como era antes.

El piano.

Ella acaricia su teclado.

Pero no escucha el sonido.

La partitura medio amarelecida.

No es de rapsódia.

Es de cariñoso, del maestro Pixinguinha.

Ella toca: Allá - sol - fá - allá Allá - sol - fá -

mi

Para. Pierde el interés.

Piensa: "soy mínima.

Tal vez semimínima.

En este descompasso,

merezco un dolor breve...

Tengo que ser humilde en mi dolor...

Voy a sufrir en dó menor".

Y se ríe de su trocadilho.

Sería mucha soberbia,

un dolor en sol mayor.

Dolor así sólo para los poetas de escol.

Dejó la sala.

En la cocina,

la mesa aún estaba posta.

Una cena informal,

bien intimista.

Deshace la mesa.

Guardia en el cajón cubiertos,

platos, copas.

El vino vuelve para adega.

El pan deja allí mismo para alimentar las cucarachas

y las trazas.

Sube al cuarto.

Abre las cortinas.

La luz del sol vara la oscuridad

Encima de la cama una maleta por deshacer.

Fueron tantos viajes!

Tantos vendavales!

En la ultima,

quedó tan lejos el cales,

que ella hasta se perdió de vista.

Fueron tantas lluvias.

Lavó el alma...

Por la vidraça, ella ve,

en la terraza de la casa rosada,

los colibris jugueteen en los pendientes de princesa.



Ellos sugam la miel de la flor.

Rueda una lagrima cristalina,

una dulce nostalgia.

Un rostro surge en la fresta de la ventana.

Ella sacude la cabeza

como para quitar aquella visión de la memoria.

Era el recuerdo de él.

Abre la maleta.

Poca cosa llevó.

Mucha cosa amealhou.

Comienza a recolocar las cosas en los cajones.

Tantos recuerdos, recuerdos, de aquellas andanças.

De todos los lugares que recorrió, en sus viajes.

Son pedrinhas brillantes - Almanaras.

Joyas raras.

Son retales de cada lugar.

Un cuadro grande...

Una ave remigrando.

Ella mira el cuadro..

pasa los dedos sobre él en una tardada caricia.

Lo cuelga en la pared, del lado derecho.

AL lado de la aurícula. Cerca del ventrículo,

guarda algunos agrados, regalos...

Palabras... frases... poemas...

Fueron tantas los viajes!

En su realidad onírica,

se imaginó acompañada...

Cuál nada! Viajaba consigo misma.

Tal vez en alguna parada,

en algún puerto,

haya habido alguna compañía.

De repente, se acuerda que olvidó algo.

Un sombrero.

Quedó allá.

Da los hombros,

en uno gesto de dolorosa indiferencia.

"No era mío", piensa.

Una lluvia suave cae en la roseira.

No es más tempestad. Es calmaria...

Nuevamente la imagen de él surge,

en la vidraça.

Pasó... Quedó... Pacificó... Amar!...

Como ella quería amar!

Y bebió del vino,

como beben los marineros,

cuando van a partir.

Se miró en el espejo.

No era la misma mujer...

Los párpados no estaban más hinchadas.

Los ojos no estaban rojos.

Estaban nocturnos, soturnos, brillantes...

Con una nube al lejos...

Preste a desabar una lluvia mansa,

lo que les daba una luminosidad misteriosa.

"Un molejo de amor machucado."

Estaba más bonita.

Oyó, como en uno sueño, C est triste Venise...

Sí, Venecia es triste,

cuando el amor se hace cambio, silenciado.

Cuando las gôndolas vuelven,

al por del sol,

cortando el silencio de las aguas.

Y no hay manos para de que den

y compartir la tierra corar,

y la gente llorar el fin del día...

y bailar cuando viene la luna.

Dejó el cuarto...

Subió, escalón por escalón, l

as escaleras de la buhardilla.

Un ritual. Abrió las ventanas...

Sintió una brisa perfumada en su rostro.

Miró los nidos de los passarinhos,

el tejado de las casas.

Los passarinhos cantaban...

Una profusión de sonidos en sus oídos...

Abrió a estante de vidrio...

Oyó el cantar de aquel pájaro - único.

Sabía que no era para ella.

Pero ahora no se importaba...

La bella música tocaba sus emociones...

Y nuevamente, como una magia,

hasta pensaba que era para ella.

Mas sabía que no era...

Él no tenía nada para decirle.

Si tenía... le faltaba tiempo o gana.

Ella no era prioridad de él.

Acababa por dar en el mismo.

Pensó: "en algún avarandado,

una mujer escucha y danza.

Tal vez hasta sonría y cante.

" En el jardín, modesto como ella,

la ausencia marchita en orquídeas.

Las hojas outonam.

Caen.

De repente, Zéfiro sopla el nombre de él en su oído...



Un escalofrío.

Pasó? No pasó...

Pacificó.

La volúpia susurra :

"Existe, en cada uno de nosotros, un caso de amor.

Tal vez vivido.

Tal vez suspenso por un momento que no aconteció,

pero dejó en el tiempo la certeza de su eterna

continuación."

Ella sale.

Deja la puerta de la buhardilla entre abierta.

Desciende las escaleras...

Pasó?

No.

Sólo pacificó.





Tereza de la Playa



(Traduzido pelo amigo Altair, que agradeço de coraçao

o carinho).





**************************



PENÚLTIMO LIRISMO

(ou ensaio para uma prosa)



É ela, aquela mulher. Está novamente em sua casa.

Na sala, tudo como era antes.

O piano.

Ela acaricia seu teclado. Mas não escuta o som.

A partitura meio amarelecida. Não é de rapsódia.

É de carinhoso, do mestre Pixinguinha. Ela toca:



Lá - sol - fá - lá

Lá - sol - fá - mi



Pára.

Perde o interesse.

Pensa: "sou mínima. Talvez semínima.

Neste descompasso, mereço uma dor breve...Tenho que

ser humilde em minha dor...

Vou sofrer em dó menor".

E ri-se de seu

trocadilho.

Seria muita soberba, uma dor em sol maior.

Dor assim só para os poetas de escol.

Deixou a sala.

Na cozinha, a mesa ainda estava posta.

Um jantar informal, bem intimista.

Desfaz a mesa. Guarda na gaveta talheres, pratos,

taças.

O vinho volta pra adega.

O pão deixa ali mesmo pra alimentar as baratas e as

traças.

Sobe ao quarto. Abre as cortinas.

A luz do sol vara a escuridão.

Em cima da cama uma mala por desfazer

Foram tantas viagens!

Tantos vendavais!

Na ultima, ficou tão longe o cais, que ela até se

perdeu de vista.

Foram tantas chuvas. Lavou a alma...

Pela vidraça, ela vê, na sacada da casa rosada,

os colibris brincarem nos brincos de princesa. Eles

sugam o mel da flor. Rola uma lágrima cristalina, uma

doce nostalgia.

Um rosto surge na fresta da janela. Ela sacode a

cabeça, como para tirar aquela visão da memória. Era a

lembrança dele.

Abre a mala. Pouca coisa levou. Muita coisa amealhou.

Começa a recolocar as coisas nas gavetas. Tantas

recordações, lembranças, daquelas andanças. De todos

os lugares que percorreu, em suas viagens.

São pedrinhas brilhantes - Almanaras. Jóias raras. São

retalhos de cada lugar.

Um quadro grande... Uma ave remigrando.

Ela olha o quadro.. passa os dedos sobre ele numa

demorada carícia.

Pendura-o na parede, do lado direito.

Ao lado da aurícula.

Perto do ventrículo, guarda alguns agrados, regalos...



Palavras... frases... poemas...

Foram tantas as viagens!

Em sua realidade onírica, imaginou-se

acompanhada...

Qual nada! Viajava consigo mesma. Talvez em alguma

parada, em algum porto, tenha tido alguma companhia.

De repente, lembra-se que esqueceu algo. Um chapéu.

Ficou lá.

Dá os ombros, num gesto de dolorosa

indiferença.

"Não era meu", pensa.

Uma chuva suave cai na roseira.

Não é mais tempestade.

É calmaria...

Novamente a imagem dele surge, na vidraça.



Passou...

Ficou...

Pacificou...

Amar!... Como ela queria amar!



E bebeu do vinho,

como bebem os marinheiros, quando vão partir.

Olhou-se no espelho. Não era a mesma mulher...

As pálpebras não estavam mais inchadas.

Os olhos não estavam vermelhos.

Estavam noturnos, soturnos, brilhantes...

Com uma nuvem ao longe...

Preste a desabar uma chuva mansa, o que lhes dava uma

luminosidade

misteriosa.

"Um molejo de amor machucado." Estava mais bonita.

Ouviu, como num sonho, C est triste Venise...

Sim, Veneza é triste, quando o amor se faz mudo,

silenciado.

Quando as gôndolas voltam, ao por do sol, cortando o

silencio das águas.

E não há mãos para se darem e compartilhar a terra

corar, e a gente

chorar o fim do dia... e dançar quando vem a lua.

Deixou o quarto...

Subiu, degrau por degrau, as escadas do sótão.

Um ritual. Abriu as janelas...

Sentiu uma brisa perfumada em seu rosto.

Olhou os ninhos dos passarinhos, o telhado das casas.

Os passarinhos cantavam... Uma profusão de sons em

seus ouvidos...

Abriu a estante de vidro...

Ouviu o cantar daquele pássaro - único. Sabia que não

era pra ela.

Mas agora não se importava... A bela música tocava

suas emoções...

E novamente, como uma magia, até pensava que era pra

ela.

Mas sabia que não era... Ele

não tinha nada pra lhe dizer.

Se tinha... faltava-lhe tempo ou

vontade. Ela não era prioridade dele. Acabava por dar

no mesmo.

Pensou: "em algum avarandado, uma mulher escuta e

dança. Talvez até

sorria e cante."

No jardim, modesto como ela, a ausência murcha em

orquídeas.

As folhas outonam. Caem.

De repente, Zéfiro sopra o nome dele em seu ouvido...

Um arrepio. Passou?



Não passou... Pacificou.

A volúpia sussurra: "Existe, em cada um de nós,

um caso de amor.

Talvez vivido.

Talvez suspenso por um momento que

não aconteceu, mas deixou no tempo a certeza de sua

eterna

continuação."

Ela sai. Deixa a porta do sótão entreaberta.

Desce as escadas...

Passou?

Não. Apenas pacificou.



Tereza da Praia

Série: "Poesias nos pratos de Rosa e Prosa na balança

de Lia"











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui