Te amo como se ama
as tristes canções do tempo...
sem resposta,
sem futuro...
como uma linha torta
que descreve o absurdo
...no escuro...
Te amo como quem navega
num mar de incertezas
revolto, insano, descoberto...
Bebo na taça do abandono,
um inusitado amor
como quem ainda acredita no sonho.
Te amo sem saber de tuas mãos,
sem o cheiro,
sem a leveza de um carinho...
apenas amo este teu jeito
de ser e andar sozinho...
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