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Poesias-->Conveniência -- 11/04/2004 - 15:23 (Isaias Zuza Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conveniência



Convém dizer que os sonhos não morrem,

que são povoados de figuras sem paisagem:

como trouxesse numa fita um recorte, morro somente

por aquilo que quero morrer, pelo desejo de perda

e desejo de posse tanta por aqueles que morrem



que há na escuridão da linha em branco passagem

pois que é um traço formado no poema acidente

construído, razão e função de todo sucesso ser sorte,

que povoam as cortes, os olhares e os pensares



nas figuras de linha, de paisagem branca com

recorte de traço, morte de tudo, como num ciclo

semente de sorte, mero acidente, seqüência

mais sonho de perda, passagem sem linha

e dizer de posse, pois sonhos não morrem jamais.

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