Quando tudo são de muros de cair
é rápido o tempo aos longes de casa
a casa onde encontrar morada olhos
de causar dúvida, ficar quieto, ver perto...
Só eu fico só: há uns poucos de pedra
no monte da casa que não mais existe
e mesmo as pedras, em seus pedaços, outras
têm no que juntar.; nisto só eu que fico só.
De ficar só tanto causar não crido o
procurar d’olhos e disso ficar medo, resta
silêncio na prontidão ser, presença em ver
a casa de muros duros, como forte o sangue...
Cai o chão de minhas veias, coração, e eu
creio com força, creio aos berros, e com peles,
e com membros, creio às fibras, na força
em derrubar muros, ter morada no corpo duro, alheio amor.
|