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Poesias-->Tempo de amar -- 08/04/2004 - 21:29 (Isaias Zuza Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vento de longe, amigo vento, vais me levar de perto

aonde as aves se aquietam, as moças se embelezam e

não se desencantam com a morte das crisálidas presas

e fincadas na terra e nas árvores, sem tempo algum,

sem saber das coisas do medo, coisas da inocência, a

secular inocência dos túmulos onde queimam velas

a esperar sair do estado de ninfa aquela que me ama.



Marco de primavera, das coisas que passam e não

ostentam a sabedoria da gente, e nunca voltam, e só

relembrar faz o que já foi, o dia de ontem, céu de asas, e mais,

a nitente seda de uns fios que separam vôo e pouso, e além

esperar tem de um saber quando o tempo de exato é

sair de um sono fiandeiro, sono de beleza, tempo de amar.



Tecido, então, o tempo bate nas nuvens, e as nuvens

usurpam asas umas as outras, que leves são seus vôos,

nisto fazem bem, mas mais leve a asa da borboleta

usurpada dum ramo de nuvem, que vai como vão os dias



de contar semanas, de contar histórias e levar as vidas:

“a que dia pertence uma nuvem? – quem a vê discernirá.”



Coisa inquieta é esta a do vento: um dia passa aqui,

outro, segue a trilha, lugar longe deste e vê a manhã, e vê a noite

servindo essência ao material que traz a vida e a morte, e

traz o vento amigo, o que me leva, que a natureza viva morre

a natureza morta renasce, de asas ao tempo seu e não dos homens.

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