Olhamo-nos agora com o olhar cansado
De tanto procurar o que ambos buscamos
E, então, por não podermos vê-lo,inda que achado
Dizemo-nos adeus e ao meio o quebramos
Nessa metade tua, vai minh’alma, presa
Amor, o que me deixas nesta outra metade?
Se é tua a decisão de ir, doce Tereza
O que me deixas nela é uma grande saudade
Quem dera que o que existe em cada uma delas
Induza a reflorir este amor tão bonito
No dia em que a tua vida e a minha, paralelas,
Se encontrem outra vez, num ponto do infinito
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