E se eu lhe pedisse
uma palavra.
Da lavra do acolhimento.
E se de um momento
ela me fizesse sempre.
E se eu quisesse
fugir na direção da noite,
calçadas, ruas, postes.
E se das hostes de infantes
fosse eu o mais importante.
E os pássaros?
Queria dela um azul,
todo azul. Azulão.
E se ela pegasse
na minha mão na pior das
horas, além de Deus.
O dia virá? Perguntaria.
Não. Vamos viajar no seu
sonho, com sua legião
de samurais embainhados
e com as faíscas das estrelas.
Acordarei? |