CALDEANDO CRISTAIS – versos ansiosos para Pollyana...
De palavra em palavra vai diminuindo os espaços
de urgência em urgência ignorando tempos e...
e... e de memória em memória entregando sua alma...
Sem saber de Pollyana, a voz... sem saber de Pollyana, a dor...
E desafia improbabilidades juntando cristais e fogo...
Ternura e desejo a mor de em doce calda dar que
reconstrua espaços, tempos, almas, fogo, cristais...
e perfumes de ameixas ... e perfumes de ameixas... e perfumes de ameixas...
que já havia perdido...
De tecla em tecla vai recolorindo frutas e flores
De gota em gota desenhando rios e...
e... e de resposta em resposta se encantando por um coração...
Sem saber de Pollyana, o pulso... sem saber de Pollyana, o sonho...
E sentindo tremores de vontade manda beijos à Pollyana ou tremores sentindo de beijos, manda vontade à Pollyana ou de vontade de Pollyana sentindo... manda tremores e beijos... à Pollyana...
... Sem saber de Pollyana, o cheiro... sem saber de Pollyana, o toque...
e... e desafia improbabilidades juntando cristais e fogo...
Ternuras e desejo... cristais e fogo... a mor de em doce calda dar que...
que... que reconstrua cores, rios, sonhos, corações, vontades...
e perfumes de ameixas... que de perfumes, já havia perdido...
Alexandre da Silva Galvão
lexgal2@yahoo.com.br |
