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Poesias-->A NOITE DA MORTE DE PAN -- 24/09/2003 - 13:26 (Marco Antonio Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já quedava o astro-mor, escarlate e moribundo,

Numa época distante, perdida na escura noite,

Enquanto esperava o mundo, de vazia alma,

Nesta agitada noite, apenas a morte de Pan.



Nos palácios, florestas, templos e oráculos,

Por onde andara, fagueiro, a flauta a ressonar,

Com seu olhar zombeteiro e alegre pavonear,

Até que sob este ocaso, adveio a morte de Pan.



Choram com grande pranto todas as divindades,

Bacantes, sátiros, musas, que tristeza estonteante.

Todas as lágrimas vertidas transbordam o Aqueronte.

Mas de onde vem esta sorte? Porque a morte de Pan?



Quando Febo, apolíneos raios, sobre a Hélade,

Punha-se garboso a cada manhã, clamavam, de Píton

As filhas, a chegada redentora do Cristo.

O mundo aguardava apenas o último ato de Pan.



Nos campos, o eco e a lembrança, embalam

Menos que o doce sopro de sua flauta.

Nas fontes ainda se bebe da nostalgia,

Enquanto alguém canta a balada da noite da morte de Pan.







Marco Antonio Cardoso

































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