Descansa em paz
A minha vida finita,
Sob o olhar de meu ego
Entrega-se à transformação.
Descansa em paz
Toda a necessidade
De um momento fugaz
Que nada mais representa.
Descansa em paz,
E já não era sem tempo,
A agonia e o tormento
de humanamente viver.
Descansa em paz
Que eu tenho muito mais
Para fazer, agora que, enfim,
Encontrei o caminho da eternidade.
Marco Antonio Cardoso |