Você é minha pousada,
minha cama, meu travesseiro
minha água e sangue,
minha comida.
Mas viva,
que me nutre da sua presença
quando me vejo
e me pego sorrindo da minha felicidade.
Você me leva a Deus
quando me identifica com o mundo.
Tiro do bolso um chocolate,
o meu Deus, e você o saboreia
discreta e cautelosamente.
Eu a vejo no prazer que sinto nisso,
em entranhar-me em você.
Dou-lhe uma flor,
um Deus sincero e risonho
e você o acolhe
como se fosse sua própria mãe.
Meu Deus se faz em mim
para que você sorria,
e fique prenhe.
Sorria e terá um Deus,
junto a você,
no seu corpo
(falamos da alma no Nirvana).
Procure o seu nos meus beijos,
na minha língua.
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