E por mais que doa a autopiedade,
A revelia em cada soneto,
É o afeto, em demasia, conjugado...
Tecer as desculpas
Como a clamar os lenços por pena
É o desafio combalido...
É o jeito torpe,
A esperança mórbida...
Uma sutil comunhão...
Imprópria a nostalgia, relevante,
Como divindade cega
A ofuscar o belo em melancolia...
É o sentir, Narciso, preciso...
Ainda que se cale por uma eternidade,
A dor maior... se encontrar!...
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