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Poesias-->Por uma sinuosa linha branca -- 13/08/2003 - 08:37 (joão manuel vilela rasteiro) |
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Por uma sinuosa linha branca
mastigo palavras de profundas veias
em floração unânime e profanada
sob o arco da terra modelando sonhos
que se alimentam da frágil sabedoria
no amplo círculo de nudez sagrada
o torso cristalino e transparente
onde o movimento lúcido se coze
como matéria oblíqua incandescente,
quando os músculos no seu seio de água
ramificam a violência do seu voo
as palavras crepitam em lascivos coágulos
como se em mim deslumbradas encarnassem.
in,"As linhas soberanas" (inédito) - 2003 |
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