Finda outra estação
Tal qual seu começo,
Em nada, de novo, o novo...
Sem plantio, sem colheita...
Finda, outra vez, o tempo,
O gemido, o frio... o gemido frio...
O vazio, aqui, em perjúrio
Quando de um tudo, a ausência...
Forja, um pouco mais, a essência...
Que sonhe, regresse,
A calma, com calma...
Que a pressa não banalize
A enxurrada, um dilúvio, de dúvidas.
Mas, pegue em minha mão
E não peque a razão...
O coração, de novo, sem paixão...
Em suas mãos...
|