Abri o peito
Em fervorosa prece,
Num momento de regresso ao passado,
Tudo que conduziu meu pensamento...
Que o tempo volte no próprio tempo,
A fechar essa fenda
Que teima na memória...
Um pedido, apenas e tão só,
De todas as mazelas...
Os bons momentos...
Já não saber da felicidade,
É uma dúvida constante que não se suporta...
As lágrimas, por vezes, inevitáveis.
Falta a gana de outrora, a persistência.
Que essa covardia seja passageira,
E não deseje, tanto, a proteção da infância...
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