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Poesias-->TRAIÇÃO CIBERNÉTICA -- 05/08/2003 - 10:04 (Luiza Mohaupt) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A porta do universo abre-se para o diferente.

Uma porta invisível, [uma conexão]

a tecnologia avançada - Modernidade.

Perigrina milhões de mentes num virtual-real.

Uma navegação energética-cibernética.

Criam-se amores - Virtualidade.



Amor virtual, sexo virtual, traição virtual...



Conhecer mundos, amores. Que amores? - Uma falsa impressão.

Sedução pela escrita - Imaginação.

Versos que criam jornadas das conquistas.

O tempo virtual - Um instante de tempo.

Sentam-se em salas imaginárias, se diz: Vamos tc?

Conversar transformou-se em teclado - tc.



Carícias imaginárias, sedução do virtual ao real....



Muitas são as trocas, muitos são os teclados [gentes] que apontam.

Enquanto se faz amor com alguém,

Troca-se carícias cibernética - Traição?

Cria-se o virtual da traição - Estimulação?

Traição dos sentimentos, da confiança, da aliança...

Uma sala criada como uma sala de espera.



Parece fila de espera para o encontro real!...



Hoje percebo que fiz parte de uma espera.

Pois um poeta me surgiu do virtual.

Entrei na vida do real - mas, um aconchego virtual.

Amei seus versos de mil mulheres.

Fiz-me parte desse universo cruel.

Cada verso uma mulher.



Mulher virtual que em breve serás descoberta [real?].



Tu, poeta! Amas teus versos.

Teu gozo te alucina.

Teus dedos teclam mensagens.; enviam versos - reversos.

Sentes o prazer da conquista ilusória.

Fazes mais uma vítima - outra em espera.

Tuas poesias que encantam corações.



Tua melodia arrebata a mulher que se encanta.



Não durmo. Vem sono meu! Não durmo.

Quebraste-me, mas foi só um vaso.

Talvez cheios de rosas, emquanto rosas - Murcharam.

Teus versos parecem repletos de mulheres.

Quantos nomes eles devem conter?

Maria, Amélia, Cristina, Sônia, Daisy, ou...



Flores Silvestres são todas mulheres... Que ilusão.



Todas te aplaudem e choram o teu ilusório amor.

Todas, um dia, te velam ou revelam...

Toda a tua dor sofrida pela pressão.

Choras em versos a tua dor - Sensibilidade...

Que faço eu aqui?

Uma mulher a mais ou uma mulher a menos?



Mulher amante, Mulher amiga, Mulher mãe, Mulher... Mulher...



Poeta que namora em tempo cibernético.

Ciberneticamente, conheci um poeta.

Fui uma mulher da tua criação. Não existi.

Fiz parte da tua sedução.

Não desejo ser, hoje, uma mulher em versos.

Não mais desejo fazer parte de tal ilusão.



Existência da vida real faz-me pulsar o coração.



Sinto minha existência,

Sinto o ar que respiro.

Sinto o todo e nada existente.

Desejo toda a parte do real - Congruente.

Naveguei o incerto e minh alma ficou no deserto.

Hoje cortei todo esse universo ilusório.



Desejo viver no todo real mesmo sofrido.



Naveguei [navego] em teus versos e faço-me presente.

Que ironia minha! Sou hoje ânsia de poemas?

Falhei no que desejei. Sou apenas cisma.

Poeta, quantas mulheres em versos!

Quantos amores em vão.; será que os são?

Dormes só e sem nenhuma união.



Naveguei em águas superficiais - Mundo cibernético.



Naveguei em um barco que levou-me em versos.

Neste barco imaginário havia mil mulheres.

São tantos os amores virtuais - Tudo traição.

Silêncio da vida, sem deveres, sem horas,

Nem mesmo a realidade, só lembranças

Ilusórias ou vividas?



Será que teu amor é ilusório? - Explosão literária.



Será que alguém me traz o real,

A verdade do sentir amar?

Hoje no virtual - ME DELETEI.

A vida em instante se apagou.

Desejo o sol quente da verdade.

Legitimar o calor da humanidade.



Bebo um cálice de emoções, pois dói ser deletada.
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