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Poesias-->O CHORO D ALMA -- 28/07/2003 - 21:05 (Luiza Mohaupt) |
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A tristeza bate à minha porta,
Com o seu punhal que alanceia o meu espírito.
Tira-me sangue arranca minh alma.
Sinto-me sem vida.
Vida! Mudanças, transformações...
O mundo cai sobre mim,
Como uma chuva de tormentos.
Tira-me o fôlego, explode emoções.
Procuro ar. Onde posso encontrar?
Procuro amparo.; não sei onde repousar.
Certeza de nada eu terei - Vida estúpida.
Sinto hoje uma profunda dor.
Deus! Só tu podes entender.
Procuro luz...
Meu coração pulsa apressado.
Choro, morro - O vácuo do desgosto.
Desejo o nada aparente.
Nada sentir, nada viver...
Olho tudo e nada percebo.;
Ou tudo vejo e não quero crer.
Medo que esse tudo possa irromper.
Medo da vida que me chega.
Como posso caminhar?
Minhas pernas ziguezagueam.
Deus! Não sei mais o ser.
Tudo cansa, quão intensamente.
Quanta gente!
Desejo parar futuro e presente.
Não mais olhar,
Descansar a cabeça de
Um corpo dormente.
Sob um chão bem quente.
Cansada, cansada... Morte.
Vida-morte sentida, querida...
Um grito de súplica e,
Tudo sofrer - naturalmente.
Não consigo respirar.
Não sinto o ar que me alimenta.
Meu existir me atormenta.
A vida me atenta. |
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