Quisera um pouco mais,
E nada que sonhara fora acordado...
Envolto num sono profundo
A esquecer as desventuras e vaidades.
Perdera o senso diretivo da existência...
Cada pensado passo,
A calçar o desejo calcado em recordações,
Como se restaurar fosse a própria culpa.
Um desavisado caso de loucura e entrega,
A romper os grilhões,
A romper a própria barreira interior,
Solidificando cada vez mais essa paixão,
Essa ansiedade do estar perto... sempre!
E desse pouco mais,
Apenas o ínfimo,
Que em um todo,
É muito...
E nada posso contestar
Pois seu sorriso torna a existência um pouco mais bela...
Exageramos e pedimos muito,
E a felicidade basta um pequeno bocado,
De bons olhos e boa vontade...
Enfim, a isso reconhecemos quando a tudo perdemos.
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