As paredes fixas, tornaram-se móveis, ripas.
O assoalho, cimento das calçadas... forrado,
sob móveis... sucatas...pessoas,
moradias,...acampamentos,...aglomeração,
Lixo,....cidades....selvas... escondidas no concreto.
Uns protegem-se da noite,
sentem-se seguros e sonham.
O manto negro adormece a cidade,
Com o romper do sol no firmamento,
nasce um outro dia,
sem esperanças, sem garantias.
A lei da vida é a valentia, quem desconhece os segredos da noite,
intimida-se.... espanta-se ...
é o submundo, a pobreza que fingimos não perceber
vivem somente o espaço, o ontem e o amanhã não existem .
Erika Viana
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