quero te lançar um olhar profundo, que te penetra,
ou poderá ser, que, de tão profundo, me oculte,
e outro que igualmente me revele,
quero que seja um olhar nietzschedamente trágico,
posto que humanamente esperançoso,
esse olhar contempla apenas o invisível
para buscar na sublimidade do vazio
a materialização da bem-aventurança eterna
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