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Poesias-->Armadilhas do Destino -- 17/05/2003 - 23:29 (zena maciel) |
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No palco das ilusões encenei
a dança da solidão das horas como uma
forma de sobreviver
O coração silenciou por medo dos monstros
adormecidos eternizados na dor
Videoteipe de lembranças nuas
Sombras presentes nas febris retinas
O peso da tristeza se transformou em lágrimas
e a alma despida de alegria chora
Tudo é escuro
Meu mundo é vazio
Quisera acreditar no milagre da vida
Me debruçar sobre os sonhos e não mais acordar
Pensar em tudo que poderia ter sido e não fui
Lembrar de coisas que poderia ter feito e não fiz
O sopro do vento levou para bem longe
uma página solta da minha história
O real desejou ser irreal nas
armadilhas do destino
Quantos dessabores degustados pelo tempo
Nada valeu a pena!
De nada adiantou os lamentos da alma!
Me resta seguir pelas paralelas da vida
sem saber onde e quando parar,sem direito
se quer de olhar para trás.
Zena Maciel
17/05/2003 |
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