Nessa tarde sentei aqui.
Li Carlos Drumonnd sem rima.
E discuti,
êta bibliotecária danada.
Sentei e li.
A espera de ti,
no celular.
Sem cartas, correspondência.
êta banco desconfortável.
Minhas pernas não sabem
cruzar com elegância.
Olivro que leio é de poesias,
Carlos Drumonnd nessa tarde de solidão.
Estou sozinho,
e por azar
a bibliotecária me olha feio.
Tampo o rosto,
mas me incomoda
pela minha cabeça só.
Seu olhar
vára os poemas de Drumonnd,
e saio
para amanhão voltar
e ler,
filosofia para jovens.
Thiago Schneider Herrera |