Arramcam-se os quadros!
Quebra-se, pisa-se, destrói.
Paisagens ex-mundanas eliminadas.
Lá se vão as fotos,
imagens rasgadas, dilaceradas, destituídas.
Pessoas-guardadas emerticamente, eliminadas.
Móveis, colchões, talheres!
Queimam, encontram-se em uma chama.
Sexo, fome e sono, reunidos em cinzas.
Paredes despintadas por
unhas em carne, arrancando cores.
Divisas iguais, desconcertantes, do nada.
Tijolos, canos e cimento, demolidos!
Restos de teto ao chão quebrado.
Abrigo ao relento, de piso sem apoio,
de construções vazias, sem vista-visão,
do primeiro insumo da arte de edificar.
A pedra fundamental: amor.
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