Gostaria de escrever teu nome a carmim e carvão
nas auroras outonais de maio.
Gostaria de esculpir-te com nuvens e pérolas
nos crepúsculos de abril,
Para todos verem o quanto és bela.
Se pudesse, picharia na lua cheia de verão
minha declaração de amor a ti,
para quem quiser sentir, ver, chorar e ouvir.
Gravaria no sol da primavera o teu rosto
e matar de inveja todas mulheres,
por não serem amada como eu amo a ti.
Faria um castelo de pétalas de rosas brancas e vermelhas
– com fontes de orvalhos nas janelas –
e nele encerraria teu sorriso.
Faria dele a morada de nossos corações.
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Contudo, gostaria mesmo era
estar ao teu lado agora.
Sentir meus lábios presos aos teus,
teus seios beijando meu peito,
Juntos, em um abraço infinito:
–Eu e Tu, Ricardo e Elisabete…
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