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Poesias-->CONSIDERAÇÕES SOBRE ELA -- 20/01/2003 - 18:59 (José Reynaldo Galasso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CONSIDERAÇÕES SOBRE ELA



Mistura de menina, moça e mulher

É um mistério

Que me ponho a desvendar.



A ingênua altivez que ostenta

Pode na verdade esconder

Desprezo pelos admiradores.



Se ela sabe que é bela

Perde toda sua beleza.

Quando ela souber que é bela,

Bela deixará de ser.



Ela não sabe

Mas alegra meu dia

Com sua presença.



Não acredito que ela não saiba.

Penso que apenas dissimule saber

Que a admiro.



Não sugiro qualquer mudança em sua estética

Como poderiam sugerir alguns.

A natureza é sábia, generosa e pródiga.

Quem sou eu para contestá-la?



Há uma sabedoria milenar -

Ou a chamaria de instinto? -

Que faz submeter-me ao seu olhar.



Sob a sobrancelha em curva delineada

Seus olhos pousam mansos

Sobre as coisas.



Seus gestos simples

Contém o movimento

Das flores sob a ação

Do vento primaveril.



Eu a vi bocejar.

Uma deusa,

Como todos os mortais,

Tem sono...



Que sensível e suave mão

Delineou esses traços

Na humana carne?



Oh, poderoso ser que a criou,

Prostro-me à seus pés

Reverente à sua sabedoria.



Para escrever uma poesia

Sinto-me impotente.

Pois ela poetisa

Tão suavemente...

Sem saber

Do seu poder.



Quando ela se levanta

É como se o universo

Mudasse de posição.

Então compreendo

A profundidade e o peso

Da palavra paixão.



Quem sabe ela se levante

E caminhe em minha direção

Com um sorriso nos lábios

E estale um beijo em minha face...

Antes que este sonho passe...



Quem sabe ela sussurre ao meu ouvido

Com carinho e bem baixinho:

- Eu te amo com loucura,

Você é minha vida e paixão...

Antes que termine esta ilusão...



Que sabe... quem sabe...

Quem sabe ela é uma fada

Que, com sua varinha de condão,

Faz da bomba que trago no peito

Um coração.



Por que fantasio?

Por que a coloco num conto de fadas?

Será que não posso

Fazer dela

Minha amada?



Não, não, meu amigo,

Não, não, eu lhe digo.

Ela também é feita de sangue,

E veia e pele,

carne e osso.

Ah, se eu fosse moço...!!!



O que ouço?

Que música celeste é essa

Que ouço de sua boca?

Um pássaro divino

Pousou no galho

Do meu dia...



Imaginei suas formas sob suas roupas.

Só pude mesmo imaginar.

Ela me cumprimentou e me sorriu,

Disse algumas palavras amigáveis

E se foi, levando consigo seus segredos

Que ainda me ponho a imaginar...







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