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Poesias-->MULHER -- 16/12/2002 - 15:07 (Ezilda Euripedes Molina Caetano) |
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É sempre fácil perguntar
É sempre difícil responder
Qual é o nosso papel na sociedade
E como o próprio mundo nos vê ?
Para a maioria, as mulheres sâo,
Seres muito delicados
Sempre tâo frágeis ...
Seres submissos e complicados
Inclusive as próprias mulheres
Ainda pensam terem sido feitas
Somente para o lar, maridos e filhos
Só. E acima de quaisquer suspeitas
As mulhres nascem, crescem, se formam
Sempre na companhia de seus pais
Logo arranjam noivos e se casam
E saem carregadas como presas fatais
Seus maridos vâo lhes dar sempre
Comida, roupas, passeios e filhos
Além das tarefas domésticas que as seguem
Como máquinas sem sairem dos trilhos
Muitas mulhers ainda pensam
E agem exatamente assim
Talvez por conveniência ou medo
Mas é falta de garra e coragem enfim
Sentem medo de terem problemas
Até entâo resolvidos por maridos e pais
Sentem-se na incapacidade de resolvê-los
Ainda que sejam simples e banais
Existem mulheres que gritam
Mas no fundo nem sabem o que querem
Direitos iguais aos dos homens
Ou homens que dos problemas as tirem
As mulheres com a certeza
De que podem subir ao trono
Rompem todas as barreiras
Sem medo ao menos do abandono
Procuram sempre ocupar cargos
Que só os homens podiam ocupar
Se os homens lhes desafiam
Gritam: Venham daqui me tirar!
Elas só querem provar
Que além do lar e suas paixões
Em suas cabeças existem idéias
Que provocam tremendas revoluções
Contudo, não é necessário que ela perca
A sua doce feminilidade que o homem tanto quer
Sendo atrente, meiga, mãe, filha e esposa
Sendo sempre mulher. Uma grande mulher.
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