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Poesias-->PARA OS TEUS OLHOS -- 24/11/2002 - 22:12 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Teus olhos silentes

São sempre ridentes,

Pois são transcendentes

Num rosto tão belo!

Denotam beleza,

De sã natureza,

Com toda realeza

Dum simples anelo.



Decantam ternura

De pulcra candura,

Com tanta doçura,

Que morro por ti!

São contas tão lindas,

Do Empíreo provindas,

De graças infindas,

Que iguais nunca vi!



Espelhos sinceros,

Tão puros, tão veros,

De olhares austeros,

Às vezes de não.

Refletem verdades,

Desvelam saudades

E as tantas bondades

Dum só coração!.



Teus olhos são ledos

E guardam segredos,

Desvelam-te os medos

Em horas de dor,

Mas mudam-te a face,

Se a paz te renasce,

Se a dor tão fugace

Se muda em amor!



Teus olhos brilhantes

São tão triunfantes,

São doces amantes

Do meu coração.

São ledas lembranças,

De paz e bonanças,

De luz e esperanças,

Em bela expressão.



Ah! Lindos, maduros,

Que olhos escuros,

Em risos tão puros,

No rosto me tens...

Que belas pupilas,

Em noites tranqüilas,

Com que tu desfilas,

Com que tu me vens!



No mundo d’agora,

Ou mesmo d’outrora,

Não houve, ó senhora,

Dois olhos iguais!

Só mesmo os que um dia,

Na dor, na agonia,

De Santa Maria,

Choraram sem paz.



P’ra sempre os teus olhos,

Prevendo os escolhos

E os torpes abrolhos

Da vida, serão

Por mim adorados,

Por mim venerados,

Por mim recordados

Em meu coração!





Feira, 05 de abril de 1996.
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