Usina de Letras
Usina de Letras
46 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62376 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22545)

Discursos (3240)

Ensaios - (10437)

Erótico (13578)

Frases (50765)

Humor (20066)

Infantil (5479)

Infanto Juvenil (4800)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140859)

Redação (3318)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6228)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MÃE (À MANEIRA DE CASTRO ALVES) -- 24/11/2002 - 04:28 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando o sol mais cedo brilha,

Atrás das verdes campinas,

Tantas almas peregrinas

Acordam da Eternidade.

Em cada berço de luz,

Em meio às provas humanas,

Nascem almas soberanas,

Nos clarões da Imensidade.



Nascera entre almas d’outrora

O Divino Pegureiro,

Que salvara o mundo inteiro

Das loucas desilusões.

Pregando o Amor sem limite,

A Fé, a Paz e a Bonança,

Lançara a luz da Esperança,

Nos humanos corações!



Brilhando acima das trevas,

Insurgira a Alma Sagrada

De u’a Mãe desesperada

Por um Filho preso à cruz...

Os Céus clamaram justiça

Para um Homem torturado,

Que, liberto do pecado,

Era chamado Jesus.



Os anos passaram sem freio,

Manchando de sangue a Terra,

Mavorte espalhara a guerra

Entre os povos, com terror.

Na Terra – as dores sentidas,

Nos Céus – os Planos Divinos,

Que nasceram nos destinos,

Em busca do Eterno Amor.



Na França – os gritos tiranos

Das lutas torpes, renhidas,

Devorando tantas vidas,

No espetáculo cruel.

Rosseau pregara a justiça,

Marat a luz instilara,

Na revolta vã, ignara,

Qu’espalhara lama e fel.



Do prélio o Algoz insolente,

No estertor da Grande Guerra,

Matara vidas na Terra,

Em tirânico festim.

Mil mães choraram seus filhos,

Nos estertores da morte,

Padecendo a dura sorte,

Que lhes não trouxera o fim!



Lembrando a Mãe combalida,

Que à dor do Filho se unira,

Reuni, aqui, nesta lira,

Os sentimentos mais puros,

Que o Amor decanta a Verdade,

Em lenitivo das dores,

Trocando o choro por flores,

Buscando novos futuros.



Nesse domingo de paz,

Quando os filhos incansáveis

Darão seus beijos afáveis

Às mães provindas da Luz,

Lembrai os anos passados,

De quando fôreis crianças,

E as maternas esperanças

Do afago que vos conduz.



Deixai a viva mensagem,

De Esplendor, Paz e Verdade,

Doar-vos felicidade,

Em homenagem sem véus,

E lembrai a imagem santa,

De Placidez e Bondade,

Que vos diz com claridade:

- Mãe na Terra, Deus nos Céus!





Feira, 10 de maio de 1995.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui