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Poesias-->O SILÊNCIO E OUTROS ABRIGOS II -- 22/10/2002 - 11:08 (Anderson Christofoletti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SILÊNCIO E OUTROS ABRIGOS II





“FAÇA DE TI MESMO

TEU PRÓPRIO SUPORTE,

TEU PRÓPRIO REFÚFIO.”



SIDDHARTHA GAUTAMA







As horas silentes

Atravessam minha solidão

E estes minutos vagos

Que trago

Dentro de cada ato

Representam um tratado

De paz – uma comunhão -

Comigo mesmo:

Com minha escuridão.



O dia fende a noite com suas auroras .

Tomo o silêncio como quem toma um café amargo – e gosta -.

Tenho o amanhã como uma proposta

Ilícita.;

Uma aposta

Onde a sorte costuma me ser alheia.



Hoje quero um verso adusto

No qual toda poesia se consuma

Num uníssono incandescente.;

Num colapso de um instante de silêncio.



Quero um verso.

Um verso quase oculto:

Que todos possam vê-lo,

Mas poucos possam ouvi-lo.



Quero

Vocábulos de uma preciosidade

Imprescindível em nosso mundo

- Valiosos demais para terem valor -.



Quero signos que contenham

Dor, amor e outras rimas puídas

- Lindas e sem pudor - ,

Pois sei que só este diamante

Em luz e perfeição

Abrirá janelas em meu peito

E acordará meu coração.



O fio de esperança

Que foge pela manhã

(Pelo crivo deste cenário)

Risca um traço indeciso,

Um futuro sem itinerário.;

Esboça um sorriso

Numa farpa de afã

Que furtei do passado.



O tempo costuma ser cruel

E não pára para abrandar o açoite dos dias.;

Não pára para arrependermo-nos do que não fizemos.





©Anderson Christofoletti

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