Quando o destino, por perfídia,
Colocar-te em meu caminho
Não olvides
Curva-te até o chão.
Lembra-te:
Sou dotada de luz própria
E atravesso, impávida,
Teu mundo sombrio.
Sim, sou Iluminada,
Eterna oponente do mago das trevas,
Vampiro que se nutre de energia deletéria.
Sai.
Afasta-te do meu caminho,
Qual verme a rastejar na terra imunda.
Se pensas que podes me inflamar
Ledo engano!
Sou eu a dona do fogo,
A senhora da chama.
Tu não passas de um pobre serviçal.
07/10/02
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