Deixe como lembranças nossos desejos,
Deixe que fiquem pelo espaço esperando para serem descobertos por outros,
Já que sinto em mim a dor dos que morrem aos poucos de angustia...
Angustia de não poder dar-te nada alem dos meus versos pobres.
Deixe para a noite nossas juras, nossos momentos de silencio,
E que nossos frenéticos beijos, por certo em busca do eterno desconhecido,
Sejam pela brisa levados e imortalizados entre as estrelas.
Vai...leva tua beleza para outro que saiba exalta-la de outra forma.
E quando passares por mim com outro a teu lado,
Não me olhes com estes teus olhos que são algo entre o céu e o inferno,
Pois os meus nunca saberão mentir
E por certo dirão, escravos,
Que nunca deixaste de ser a musa da minha pobre poesia.
|